domingo, 27 de março de 2011

Sigfredo

Esse blog naturalista estava muito tristonho então vou falar de uma coisa mais positiva.
Depois de três anos estou publicando meu primeiro livrinho. Quem diria, Sigfredo!

Vejam:
http://www.bookess.com/read/7592-quem-diria-sigfredo/


E agora está flutuando entre a mente e o computador, uma continuação do Quem diria Sigfredo. Acho que vai se chamar Sigfredo e a Profecia e vai ser uma nova aventura, também em linhas de tempo diferentes. Uma catástrofe está anunciada para 2012 e Sigfredo e seus amigos são convocados para ajudar a evitar o pior! Idéias para essa nova aventura são bem vindas!

quarta-feira, 23 de março de 2011

TRANSIÇÃO.

É chato ter que escrever envolvido por tanta melancolia, quando na verdade tudo que eu queria era a luz, o sol, a alegria, o brilho, o bem estar, o bem estar junto, bem viver...

Na jornada do autoconhecimento eu me vejo com autos e baixos. As vezes choro por ter descoberto que me desrespeitei tanto em função de outra pessoa. Dói demais. Uma das maiores dores que já passei na minha existência, mas consola saber que disso virá uma grande mudança.

Só tenho medo da mudança ser radical demais.

Confiar em mim mesmo. Para tantas coisas e as vezes para nada. Faço muitas coisas e as vezes parece que não faço nada. Anything.

Cansei da sensação de que minha vida é uma mentira, mas tentei construir tantas vezes e tantas vezes meu castelo de cartas desabou...

Desabou.

Por que acreditei quando o tempo inteiro minha intuição me alertava do que estava por vir??
Por que permiti e por que não tive forças para agir num sentido mais saudável??

Não ter forças... Não saber ser tranquilo. Não saber relaxar ou relaxar demais. Não saber conduzir a própria vida. Ser descriminado por não ter um pai rico e presente.

Angústia. Angústia. Angústia.

O problema é que a gente se acostuma com a presença do outro, com o corpo, o calor o cheiro... Esse é o problema, se eu não tivesse me acostumado e acreditado, tudo estaria sendo tão mais fácil. Agora o vazio. Vácuo absoluto. Dor. É uma dor tão estranha, tá me rasgando espírito, mente, corpo.

Eu já tenho problemas demais com culpa pra admitir que é tudo culpa minha. Ela tem uma parcela. Eu tenho outra, grande. É difícil me aceitar. Mas é difícil também ser aceito por gente ainda tão presa a padrões antigos, a preconceitos, a rótulos, imagens, dinheiro...

Dói.

Dói por ter acreditado.
Dói por ter pensado - "Agora mudei. Agora tudo vai dar certo. Agora estou com alguém de verdade"
Dói ouvir que o outro é melhor que você.
Dói muito a expectativa do "Talvez isso passe, talvez a gente se acerte" e dói ainda mais quando ela começa a me dar provas de que realmente o amor se foi, quando ela começa a ignorar quem sou, quando começa a dar mais valor a tudo menos ao amor.

Preciso curar meu espírito.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Chuva chuva chuva....

Ela agora quer ir.. me deixar, viver livre...

Em tão pouco tempo fez juras de amor e desfez...

Hoje a chuva refletiu meu coração. As lágrimas rolaram durante toda um noite, já não tenho mais forças para ir contra mim mesmo e contra os outros. As vezes não tenho força para me cuidar. Está tudo tão cinza por dentro quanto por fora. Ontem estivemos no Reiki, conheci um ambulatório que nunca tinha visto, mas acabei sendo descriminado por não ter feito o Curso nível não sei das quantas que custa não sei quantos reais.

Detesto o vazio das pessoas e me detesto quando me encontro vazio. Sem nada para adicionar além da dor.
Por outro lado, também detesto as pessoas cheias demais. Cheias de títulos, cheias de ego, cheias , cheias....

Eu também estou cheio. Saco cheio. Cabeça cheia. Coração apertado e explodindo....

No meio do caminho eu me encontro comigo mesmo e começo a cobrar, cobrar, cobrar... Por que sou desajustado? Por que sou menos que os outros? Por que não consigo tantas coisas?

Não queria que ninguém apontasse minhas falhas nem minhas qualidades, também não quero apontar de ninguém. Quero só viver fazendo bem feito o que tem de ser feito.

Me odeio quando erro e erro muito.