Já não faço mais as coisas que quero e parece que nem as que não quero.
O tempo passa todo dia numa velocidade que me deixa a ver navios.
Preciso de tempo de qualidade. Preciso me mover dentro desse tempo. E respirar.
Arte.
A arte se foi. E volta, mas parece sempre pesada agora.
Ossos que dóem.
Peito que perfura.
Cabeça que pesa.
O ontem é tão presente, o amanhã tão promissor. E o hoje parece sempre esmagado entre o peso do ontem e a expectativa do amanhã. Mas as vezes é completo, fluído.
Meditação tem q ser sempre, mas sem o escarcéu do fascismo místico. É só olhar a própria respiração enquanto faz mil outras coisas. As mil outras coisas fazem parte, dá pra focar nelas também.
Nem sei de nada.