terça-feira, 20 de março de 2018

Tempo

Já não faço mais as coisas que quero e parece que nem as que não quero.

O tempo passa todo dia numa velocidade que me deixa a ver navios.

Preciso de tempo de qualidade. Preciso me mover dentro desse tempo. E respirar.

Arte.

A arte se foi. E volta, mas parece sempre pesada agora.

Ossos que dóem.

Peito que perfura.

Cabeça que pesa.

O ontem é tão presente, o amanhã tão promissor. E o hoje parece sempre esmagado entre o peso do ontem e a expectativa do amanhã. Mas as vezes é completo, fluído.

Meditação tem q ser sempre, mas sem o escarcéu do fascismo místico. É só olhar a própria respiração enquanto faz mil outras coisas. As mil outras coisas fazem parte, dá pra focar nelas também.

Nem sei de nada.