terça-feira, 4 de outubro de 2011

Uma memória boa! ou Não dá pra não falar um pouquinho sobre você HOJE

Em você expressei toda a minha bipolaridade latente e inexistente -

Do pico de alegria no dia em que disse "Sim, quero viver com você!"
Á fossa abismal de tristeza e dor no dia em que me deixou.

Sei que agora de nada adianta.
Que minha palavras são jogadas ao vento,
(Quisera apenas as ruins).

Trocadas por palavras vazias
De alguéns que não criam
Só reproduzem e copiam.

Mas queria que soubesse
Como foi a primeira vez em que te disse
Eu te amo.

Se pudesse congelava aquele momento
De tão natural e perfeito.
Era madrugada e estávamos abraçados.

Dois calejados
Que tinham até medo de dizer
Que se amavam
E que amavam um ao outro.

Mas apesar do medo
A frase só brotou
Eu simplesmente percebi
Num estalo.
E foi tão verdadeiro
Que os dois se assustaram.

Naquele momento
Tive uma percepção e uma certeza
Tão profundas
Que não deu pra esconder
Não deu pra negar
Não deu pra disfarçar

Não deu pra segurar aquilo só pra mim...

Só conseguia te abraçar
E em plena madrugada eu percebia
E era tão forte

Que palavras, gestos, cores, nada,

Nada seria suficiente pra expressar aquilo.

E então soltei, porque simplesmente não cabia mais aqui dentro.

Eu te amo.

E fiquei sentindo o impacto.
E foi como se vc tivesse se assustado.

Se encolheu na hora.
Como se tivesse chegado ao fim de uma busca
E se assustado ao encontrar.

Mas agora virou só mais uma recordação bonita.

Os calos se interpuseram mais uma vez.

Falaram mais alto.

Nos "calaram".