sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SETECNOLOGIA

A greve dos servidores das Universidades Federais que durou dois meses terminou essa semana. As negociações não foram muito favoráveis pro nosso lado, mas pelo menos tiramos uns meses de descanso.
Agora estou de volta aqui no SETEC que é o Setor de Tecnologia Informacional e Educacional da UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei. Minha história com o SETEC é bacana. No começo eu achava tudo tão estranho, tão difícil. Pensava que não iria dar conta. Basicamente o setor cuida dos data-shows da universidade, dos laboratórios de informática que oferecemos aos alunos e da sonorização dos anfiteatros da universidade. Eu não sabia operar nada no começo, cagava de medo. Também pensava que eu estava meio desperdiçado aqui, pois é um trabalho quase braçal.
Mas com o tempo fui aprendendo e agora até gosto. Fiquei um ano trabalhando no campus Santo Antonio, que é a sede da UFSJ aqui em São João. Foi um ano árduo! Depois, no ano seguinte, pedi transferência para o campus CTAN, que é mais afastado da cidade, numa fazenda muito bonita. Minha chefe, que é muito gente boa, humana, percebeu que eu iria ficar mais feliz aqui e consequentemente até produzir mais e foi o que aconteceu. Nesse segundo ano chegou o Fred e eu e ele somos responsáveis por nosso setor aqui nesse campus. A chegada do Fred foi muito válida e me deu segurança pra fazer o trabalho mais bem feito, pois ele é da área de informática e entende melhor de operação de equipamentos e então foi me ensinando uma porção de coisas. Agora estamos chegando ao fim do terceiro ano, mas ao longo desses dois anos fomos aprendendo a revezar as responsabilidades e o trabalho ficou mais tranquilo!

Agora já considero o SETEC como minha família também. Lá no campus sede trabalham a Mirtes e a Lourdes, que tem sido umas mães pra mim. Trabalhamos, passamos uns momentos estressantes, quando temos que trabalhar muito, geralmente no meio do semestre, mas também nos divertimos bastante. Quando nossos colegas se transformam em amigos, o trabalho fica muito mais bem feito e gostoso!

Bem, fizemos um videozinho, com um pedacinho do SETEC que é meu trabalho, sagrado, e onde pretendo me desenvolver ainda muito mais!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

HOponopono

Boa tarde.

Fui investigar um vídeo sobre EFT e agora descubri uma técnica do Hawaíi chamada Hoponopono.
É uma técnica de autoperdão pra desprogramar memórias dolorosas e evitar a repetição de erros.
A pessoa fica falando pra si mesma:

Me perdoe,
Sinto Muito
Sou grato
Eu te Amo

Viu Netinho?

Me perdoe
Sinto Muito
Sou Grato
Eu te amo


Gente!
O troço é bem milagroso mesmo, em apenas três dias de prática, já me sinto muito melhor, com uma clareza e leveza imensas! A técnica é do povo havaiano Kahuna e foi adaptada pra modernidade por um psicólogo havaiano chamado Len não sei o que. O Len trabalhou com presidiários de uma ala de um presídio havaiano onde ficavam os piores e mais loucos detentos. O lance é totalmente focado na auto cura. Nesse caso do doutor Len, ele não precisava nem ver os detentos. Ele pegava as fichas de cada e levava para o seu consultório e então dizia para si mesmo "O que está errado em mim que fez com esses presos ficassem doentes?" Com esse questionamento na cabeça, sozinho, ele então começava a se aplicar e se tratar com as quatro frase chave. "Sinto Muito" "Me perdoe" "Eu te amo" " Sou grato".
Por incrível que pareça só fazendo isso, depois de quatro anos não havia mais nenhum detento naquela ala. Estavam todos curados!
É um lance meio metafísico. Os kahunas acreditavam (e estavam certos), que toda a realidade se encerra no interior de cada pessoa. Sabendo disso quando surge qualquer problema, a melhor saída não é buscar solucionar externamente. Ninguém trata o outro só a si mesmo.

E funciona.
É necessário também assumir que 100% de tudo que acontece nas nossas vidas é nossa responsabilidade.
Hoje tomei uma consciencia maior do processo, ainda estava buscando um pouco fora. É um pouco difícil essa parte, quando tenho que tratar de algum mal que não necessariamente veio de mim. Mas o doutor Len diz que se esse mal chegou até mim, seja qual for a forma, é porque é relacionado à minha vida e então eu só posso curar a mim mesmo para eliminar o mal. Mas não é fácil. Não é nada fácil. Somos educados em uma cultura que nos ensina que a realidade é aquilo que está fora aquilo que não vem de dentro e que na verdade é o que chamam de Maya, ou seja, ilusão!

Principalmente quando somos agredidos por alguém. Como não ter raiva? Como não ficar culpando a pessoa? Mas eis aí uma chave. Difícílima de ser praticada com perfeição pois ninguém é de ferro. Mas o princípio é mais ou menos o seguinte: Se estão me agredindo é porque de alguma maneira eu também estou me agredindo. E o mundo reflete isso.

Portanto:

Sinto muito
Me perdoe
Eu te amo.
Sou grato