terça-feira, 2 de agosto de 2011

LIBRAS, WIRELESS FREE E BABANAN KEVANAN...

        Ontem as aulas voltaram, aqui na UFSJ e acho que no país inteiro. Quer dizer, voltaram mais ou menos, pois os funcionários da universidade (e de universidades de todo o país) estão em greve e os professores estão cogitando a possibilidade de paralisarem também suas atividades como uma forma de apoio. Mas as aulas continuam apesar disso. Nesse semestre estou com apenas quatro disciplinas, estou realmente e finalmente nos finalmentes do curso. Introduziram aos aspirantes a professores uma nova disciplina obrigatória: libras. E a linguagem de sinais, utilizada para falar com os surdos. Surdos apenas. Não deficientes auditivos, nem surdos-mudos e muito menos excepcionais ou portadores de necessidades especiais. A comunidade surda detesta esses termos, pois são carregados de significados ambíguos. Eles são simplesmente surdos e pronto. E a comunicação com eles envolve uma linguagem complexa, com regionalismos inclusive. Muito bacana a disciplina, estamos treinando o alfabeto por enquanto.
       Depois de uns dois anos de promessas, começaram a instalar uma internet wireless free nos pátios dos campi da universidade. Estou sentado aqui no pátio do Campus Dom Bosco, lep topo ligado, fones de ouvido, com a Janis sussurando algumas notas pra mim e testando a viabilidade e acesso dessa nova conexão. A abrangência do sinal não é muito boa, só funciona dentro dos pátios, mas pelo menos não existe o filtro que barra o facebook geralmente nos computadores da universidade!
    Agora mudando de pau para pedra, saindo da esfera física, concreta para a espiritual. Participei de um trabalho do Santo Daime nesse final de semana. Muito fino! Poucas pessoas, numa mata bacana. Me trouxe uma força e um estado de tranquilidade que eu estava precisando! Foi um trabalho que durou umas quatro horas, hinários de concentração. Mas a galera é bem afinadinha, dois violões, maracás e tambor. Maravilha!
    Com essa mesma galera da igreja, que já conheço a alguns anos, comecei a participar de uma meditação coletiva, num espaço de yoga muito bom. Comecei esse final de semana. A meditação é acompanhada por uns mantras, tocados ao vivo. Babanan Kevanan é o mantra que acompanha a respiração. E tem um bailadinho também e a visualização do próprio Ser, sozinho em cima do topo de uma montanha. Conforme o bailado vai rolando e a música vai sendo tocada, a montanha desaparece, o exercício respiratório continua e então estamos mergulhados numa luz intensa!

Paz de espírito!